segunda-feira, 31 de março de 2014
Guia de estudos: confira 10 temas essenciais de matemática
Confira dez temas importantes de matemática para o vestibular10 fotos
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O UOL Educação preparou um guia de estudos focado no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e nos grandes vestibulares, como Fuvest, Unicamp e Unesp. Confira os temas que professores apontaram como os mais importantes da disciplina. Probabilidade: Juntamente com a análise combinatória, é a parte mais difícil da prova. "O vestibulando pode se preparar estudando os modelos mais comuns de questões, mas um pequeno surto de criatividade da banca examinadora faz com que a questão seja a mais difícil da prova", brinca Nelio, professor do CPV Wikimedia Commons
Ter domínio de conceitos como porcentagem, funções trigonométricas e probabilidade auxilia na hora de realizar uma boa prova de matemática nos principais vestibulares do país. O UOL consultou professores sobre os dez conteúdos da disciplina que mais caem nos exames.
Esse é o segundo roteiro de uma série que trará o guia de estudos de uma disciplina por dia. Confira o roteiro de química.
Para José Augusto, professor do colégio Magnum Cidade Nova, em Belo Horizonte, o perfil das questões de matemática vem mudando com o passar do tempo. No Enem, por exemplo, há muita cobrança de interpretação de gráficos, tabelas e variação de grandezas -- tendência seguida por outras provas. "É uma prova relativamente fácil, por isso as médias da disciplina estão subindo", analisa.
Confira a seguir, um compilado com dez temas importantes mencionados pelos professores dos cursinhos CPV, Nelio Kikuchi, e Oficina do Estudante, Rodolfo Pereira Borges.
Problemas que envolvem cálculo de porcentagem
Assunto bastante cobrado nos vestibulares, geralmente contextualizado em questões que envolvem o cotidiano ou em matemática financeira. O professor Rodolfo, da Oficina do Estudante, aconselha os estudantes a fazerem muitos exercícios de cálculo. "Esse tipo de conteúdo exige prática e boa interpretação", afirma.
Resolução de equações elementares (1º grau e 2º grau)
Em geral, os exercícios pedem para interpretar um problema em linguagem matemática e resolvê-lo. Para Nelio, do CPV, muitos vestibulandos "morrem na praia", pois erram a resolução da equação.
"O estudante deve interpretar o que está ocorrendo. Se ele vai chamar algo de 'x', deve saber exatamente o porquê daquela incógnita e o que ele está procurando", diz Rodolfo.
Triângulos: semelhança, teorema de Pitágoras
Nas questões que envolvem semelhança de triângulos e teorema de Pitágoras, geralmente o vestibulando tem dificuldade de visualizar onde esses devem ser utilizados. Normalmente não são questões contextualizadas, cobram conteúdo teórico mais a capacidade de aplicar os conceitos.
Para o docente da Oficina, "semelhança de triângulos e teorema de Pitágoras são dois conteúdos que o aluno vai ver em suas aulas de geometria plana do começo ao fim, e também são utilizados na geometria analítica e espacial. Grande parte das teorias têm como base esses conceitos".
Teorema do cosseno e teorema do seno
"O aluno tem que saber a fórmula e quando e como aplicá-la. É um assunto que vem caindo bastante, como aconteceu na Unesp [Universidade Estadual Paulista] no ano passado", lembra Rodolfo. "No último dia, se você não sabe nada e quer estudar algo que pode cair, eu sugiro esse tema. Muito provavelmente será abordado e o estudante ganhará um exercício."
Cálculo de áreas nas principais figuras geométricas
As questões que envolvem áreas são comuns tanto para os vestibulandos de exatas, biológicas ou humanas. "O conceito de área é de uso comum e de extrema importância, o que faz com que a sua incidência seja bastante acentuada", analisa o professor Nelio.
Fazer um esquema organizado é fundamental para a resolução desse tipo de conteúdo. "O aluno não precisa ser desenhista, mas isso ajuda na hora de encontrar os elementos para calcular a área", diz Rodolfo.
Cálculo do volume dos principais sólidos geométricos
Já as questões de geometria podem ou não aparecer contextualizadas. Para Nelio, as questões não costumam ter alto grau de dificuldade, desde que o vestibulando não tenha restrições quanto a visualização espacial, ou seja, em 3 dimensões.
As questões contextualizadas de logaritmos e exponenciais seguem o mesmo padrão, bastando que o vestibulando faça alguns modelos para poder repeti-los durante a prova. Já as questões mais teóricas cobram o domínio das propriedades dos logaritmos, calcanhar de Aquiles de muitos vestibulandos, segundo o professor Nelio, do CPV.Aplicações de logaritmos e exponenciais
Funções trigonométricas
Normalmente aparecem em questões contextualizadas que envolvem sazonalidade de oferta ou procura. "Matéria pesada e que o aluno tem dificuldade. Ele deve entender bem o círculo trigonométrico e algumas relações. Esse é um conteúdo que a teoria tem que estar na ponta da língua", analisa o professor da Oficina.
Probabilidade;
Juntamente com a análise combinatória, é a parte mais difícil da prova. "O vestibulando pode se preparar estudando os modelos mais comuns de questões, mas um pequeno surto de criatividade da banca examinadora faz com que a questão seja a mais difícil da prova", brinca Nelio.
Polinômios e equações polinomiais
Normalmente as questões de polinômios não são contextualizadas e cobram conceitos de aplicação do dispositivo de Briot-Ruffini, teorema do Resto, relações de Girard. Às vezes há envolvimento com interpretação gráfica de funções polinomiais.
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Economia - Entre as atividades de um economista estão o planejamento, a projeção e a análise do comportamento de pessoas, instituições e governos diante dos fenômenos econômicos. O profissional da economia elabora estudos sobre os cenários financeiros e mercadológicos para auxiliar no planejamento das ações de instituições públicas e privadas. Um economista pode atuar em bancos e outras instituições financeiras, empresas e órgãos governamentais. Fonte: Catálogo USP e as Profissões Shutterstock
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